quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Um poema do livro "Lojas das Antologias" (que escrevo atualmente)

Segue

Mesmo a casa com
o seu fantasma
Segue
No tamanho
da criança com oito anos
Segue
Na linha morta
da tua mão corada
Segue
No fundo do seu olho
esquerdo
(no olho da viúva)
Segue
Naquele abraço
de reencontro
e
de despedida
Segue
em todas as palavras
em qualquer dos gestos
Segue
atrás da porta
fechada
no ventrículo do seu coração
Segue
a planta de jardins secretos...
Segue
na segunda gaveta
de cima pra baixo um chumaço de cabelo
Segue
no vestido de dentro
da caixa
um antigo e cansado segredo
Na lata de bolacha
junto de fotos
amareladas
Segue
Na estrada que leva
ao ponto de chegada
(e de partida)
Segue
O rio, as nuvens,
a terra
o mar
os bichos e os homens
Segue
e o que fica
e que vai...
e mesmo que eu pare agora
(queira ou não)
Segue.

22/12/08

Mais uma Vez...

Estou sem conexão!
Não sei quando a coisa vai se resolver, continue tentando, dando um pulo aqui, vai que dá sorte!

Uma pena que a "UMA MANHÃ DE AGOSTO OU AS SUAS ESTRANHEZAS" vai dar uma paradinha, espero que você não perca o fio da meada.

As postagens futuras tendem ao texto.

Vou reunir todas as minhas forças($$$$$$$$$) para que continuar com a história em quadrinhos. Cruzem os dedos!

Prometo normalizar a bagaça e dar emoções mil, alegrias infinitas e perplexidades assombrosas aos desatentos. Enfim aquele Padrão TAXIDERMIA tão já manjado.

É isso
e Vinho e Vida