No ano passado trabalhava com uma professora que me disse que o seu pai é primo do Maurício, fiquei surpreso e ela continuou dizendo que então seu pai morava em São Paulo, o Mauricío chegou na casa dele e perguntou se ele não queria investir uma grana em histórias em quadrinhos (nem preciso dizer que nessa época o Maurício estava começando, ou seja lá pelos 60 E NÃO TINHA NADA MAIS DO QUE UNS RABISCOS DE UM CACHORRINHO) o pai da professora não pensou nem duas vezes, "É CLARO QUE NÃO!" (E aqui completo eu: Isso não dá FUTURO!)
Bem se ele se arrependeu depois, não perguntei mas pela cara da professora tenho certeza que sim, ainda mais quando ela finalizou "O começo sempre é Duro!"
E põe dureza nisso!
J.R.Bazilista, o Taxidermista
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Agora só falta desenhar!!!
Os Mortos da Vó Bastiana
A vó Bastiana sempre dizia:
“Para perder o medo dos mortos você tem que ir até ao tanque d’água de um cemitério, olhar por três vezes dentro do tamque, depois molhar a nuca e beber três goles dessa água. Agora se você quiser falar com os mortos, cê tem que levar essa água num vidrinho e beber um gole a cada seis dias até acabar, mas cuidado, antes é preciso saber se nenhum afogado se molha nesse tanque, pois se o infeliz se banha você só vai falar com ele. Então para saber se o afogado usa o tamque tem que soltar um punhadinho de sal com a mão esquerda dentro do tamque e olhar se algum grão vai até o fundo, se for, não beba, pois o afogado mais engasga do que fala!”
“Se você não sabia, tem também as árvores dos enforcados, onde as quinta-feiras eles se balançam. Ela tem sempre um prego no tronco.”
“Nessa hora olhando pra cima tem que tomar cuidado para não cortar túmulo, se não vira, cachorro. E cachorro não se espanta de cemitério, só se ele tiver comendo osso, se não tiver e espantar, seus ossos vão ser roubados.”
“As pessoas se lembram do cachorro mas se esquecem dos passarinhos, num presta passarinho pousado em cima do túmulo...se caga então!... Na família nascendo o mais novo o mais velho morre, quase igual a casa de formiga no pé da cova, só o mais velho morre.”
“Também não presta roer as unhas em enterros. Já passar batom não, passar batom é bom, é vida!”
“As moças tem que tomarem cuidado com cabelo caído em caixão... faz perder o juízo!”
“Pra arrumar casamento, é fácil também, no túmulo do solteiro ou do viúvo, tanto faz, acender uma vela por treze semanas, não esquecer de dizer: - Esse é o fogo!”
“Já pra enviuvar é preciso fazer o ‘amado’ beber chá de flor de cemitério, tem que ser de dentro, mas não precisa ser do túmulo, porque aí se o falecido for viúvo ou solteiro, quem beber o chá vive mais que ocê.”
“Se quiser saber como vai morrer é só quinze dias antes do Finado pulir vaso de bronze.”
“Se entrar a noite em um cemitério é só dizer o nome completo de um morto que nada te acontece.”
“Já pular o muro pega vício e se for depois da meia noite, morre dele.”
“Namorar encostado no muro do cemitério não presta também não! Se for a mulher que estiver encostada, num casa, se for o homem casa, mas dura pouco!”
(...)
“Ela era capaz de passar horas assim, pra sempre no final arrematar:
“Os mortos tem a vida dos mortos e pra eles nós só estamos vivos!”
De esquina ela também sabia um bocado de coisas.
A vó Bastiana sempre dizia:
“Para perder o medo dos mortos você tem que ir até ao tanque d’água de um cemitério, olhar por três vezes dentro do tamque, depois molhar a nuca e beber três goles dessa água. Agora se você quiser falar com os mortos, cê tem que levar essa água num vidrinho e beber um gole a cada seis dias até acabar, mas cuidado, antes é preciso saber se nenhum afogado se molha nesse tanque, pois se o infeliz se banha você só vai falar com ele. Então para saber se o afogado usa o tamque tem que soltar um punhadinho de sal com a mão esquerda dentro do tamque e olhar se algum grão vai até o fundo, se for, não beba, pois o afogado mais engasga do que fala!”
“Se você não sabia, tem também as árvores dos enforcados, onde as quinta-feiras eles se balançam. Ela tem sempre um prego no tronco.”
“Nessa hora olhando pra cima tem que tomar cuidado para não cortar túmulo, se não vira, cachorro. E cachorro não se espanta de cemitério, só se ele tiver comendo osso, se não tiver e espantar, seus ossos vão ser roubados.”
“As pessoas se lembram do cachorro mas se esquecem dos passarinhos, num presta passarinho pousado em cima do túmulo...se caga então!... Na família nascendo o mais novo o mais velho morre, quase igual a casa de formiga no pé da cova, só o mais velho morre.”
“Também não presta roer as unhas em enterros. Já passar batom não, passar batom é bom, é vida!”
“As moças tem que tomarem cuidado com cabelo caído em caixão... faz perder o juízo!”
“Pra arrumar casamento, é fácil também, no túmulo do solteiro ou do viúvo, tanto faz, acender uma vela por treze semanas, não esquecer de dizer: - Esse é o fogo!”
“Já pra enviuvar é preciso fazer o ‘amado’ beber chá de flor de cemitério, tem que ser de dentro, mas não precisa ser do túmulo, porque aí se o falecido for viúvo ou solteiro, quem beber o chá vive mais que ocê.”
“Se quiser saber como vai morrer é só quinze dias antes do Finado pulir vaso de bronze.”
“Se entrar a noite em um cemitério é só dizer o nome completo de um morto que nada te acontece.”
“Já pular o muro pega vício e se for depois da meia noite, morre dele.”
“Namorar encostado no muro do cemitério não presta também não! Se for a mulher que estiver encostada, num casa, se for o homem casa, mas dura pouco!”
(...)
“Ela era capaz de passar horas assim, pra sempre no final arrematar:
“Os mortos tem a vida dos mortos e pra eles nós só estamos vivos!”
De esquina ela também sabia um bocado de coisas.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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