quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Uma história sobre o Maurício (Ou melhor, sobre o Primo dele)
No ano passado trabalhava com uma professora que me disse que o seu pai é primo do Maurício, fiquei surpreso e ela continuou dizendo que então seu pai morava em São Paulo, o Mauricío chegou na casa dele e perguntou se ele não queria investir uma grana em histórias em quadrinhos (nem preciso dizer que nessa época o Maurício estava começando, ou seja lá pelos 60 E NÃO TINHA NADA MAIS DO QUE UNS RABISCOS DE UM CACHORRINHO) o pai da professora não pensou nem duas vezes, "É CLARO QUE NÃO!" (E aqui completo eu: Isso não dá FUTURO!)
Bem se ele se arrependeu depois, não perguntei mas pela cara da professora tenho certeza que sim, ainda mais quando ela finalizou "O começo sempre é Duro!"
E põe dureza nisso!
J.R.Bazilista, o Taxidermista
Bem se ele se arrependeu depois, não perguntei mas pela cara da professora tenho certeza que sim, ainda mais quando ela finalizou "O começo sempre é Duro!"
E põe dureza nisso!
J.R.Bazilista, o Taxidermista
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Agora só falta desenhar!!!
Os Mortos da Vó Bastiana
A vó Bastiana sempre dizia:
“Para perder o medo dos mortos você tem que ir até ao tanque d’água de um cemitério, olhar por três vezes dentro do tamque, depois molhar a nuca e beber três goles dessa água. Agora se você quiser falar com os mortos, cê tem que levar essa água num vidrinho e beber um gole a cada seis dias até acabar, mas cuidado, antes é preciso saber se nenhum afogado se molha nesse tanque, pois se o infeliz se banha você só vai falar com ele. Então para saber se o afogado usa o tamque tem que soltar um punhadinho de sal com a mão esquerda dentro do tamque e olhar se algum grão vai até o fundo, se for, não beba, pois o afogado mais engasga do que fala!”
“Se você não sabia, tem também as árvores dos enforcados, onde as quinta-feiras eles se balançam. Ela tem sempre um prego no tronco.”
“Nessa hora olhando pra cima tem que tomar cuidado para não cortar túmulo, se não vira, cachorro. E cachorro não se espanta de cemitério, só se ele tiver comendo osso, se não tiver e espantar, seus ossos vão ser roubados.”
“As pessoas se lembram do cachorro mas se esquecem dos passarinhos, num presta passarinho pousado em cima do túmulo...se caga então!... Na família nascendo o mais novo o mais velho morre, quase igual a casa de formiga no pé da cova, só o mais velho morre.”
“Também não presta roer as unhas em enterros. Já passar batom não, passar batom é bom, é vida!”
“As moças tem que tomarem cuidado com cabelo caído em caixão... faz perder o juízo!”
“Pra arrumar casamento, é fácil também, no túmulo do solteiro ou do viúvo, tanto faz, acender uma vela por treze semanas, não esquecer de dizer: - Esse é o fogo!”
“Já pra enviuvar é preciso fazer o ‘amado’ beber chá de flor de cemitério, tem que ser de dentro, mas não precisa ser do túmulo, porque aí se o falecido for viúvo ou solteiro, quem beber o chá vive mais que ocê.”
“Se quiser saber como vai morrer é só quinze dias antes do Finado pulir vaso de bronze.”
“Se entrar a noite em um cemitério é só dizer o nome completo de um morto que nada te acontece.”
“Já pular o muro pega vício e se for depois da meia noite, morre dele.”
“Namorar encostado no muro do cemitério não presta também não! Se for a mulher que estiver encostada, num casa, se for o homem casa, mas dura pouco!”
(...)
“Ela era capaz de passar horas assim, pra sempre no final arrematar:
“Os mortos tem a vida dos mortos e pra eles nós só estamos vivos!”
De esquina ela também sabia um bocado de coisas.
A vó Bastiana sempre dizia:
“Para perder o medo dos mortos você tem que ir até ao tanque d’água de um cemitério, olhar por três vezes dentro do tamque, depois molhar a nuca e beber três goles dessa água. Agora se você quiser falar com os mortos, cê tem que levar essa água num vidrinho e beber um gole a cada seis dias até acabar, mas cuidado, antes é preciso saber se nenhum afogado se molha nesse tanque, pois se o infeliz se banha você só vai falar com ele. Então para saber se o afogado usa o tamque tem que soltar um punhadinho de sal com a mão esquerda dentro do tamque e olhar se algum grão vai até o fundo, se for, não beba, pois o afogado mais engasga do que fala!”
“Se você não sabia, tem também as árvores dos enforcados, onde as quinta-feiras eles se balançam. Ela tem sempre um prego no tronco.”
“Nessa hora olhando pra cima tem que tomar cuidado para não cortar túmulo, se não vira, cachorro. E cachorro não se espanta de cemitério, só se ele tiver comendo osso, se não tiver e espantar, seus ossos vão ser roubados.”
“As pessoas se lembram do cachorro mas se esquecem dos passarinhos, num presta passarinho pousado em cima do túmulo...se caga então!... Na família nascendo o mais novo o mais velho morre, quase igual a casa de formiga no pé da cova, só o mais velho morre.”
“Também não presta roer as unhas em enterros. Já passar batom não, passar batom é bom, é vida!”
“As moças tem que tomarem cuidado com cabelo caído em caixão... faz perder o juízo!”
“Pra arrumar casamento, é fácil também, no túmulo do solteiro ou do viúvo, tanto faz, acender uma vela por treze semanas, não esquecer de dizer: - Esse é o fogo!”
“Já pra enviuvar é preciso fazer o ‘amado’ beber chá de flor de cemitério, tem que ser de dentro, mas não precisa ser do túmulo, porque aí se o falecido for viúvo ou solteiro, quem beber o chá vive mais que ocê.”
“Se quiser saber como vai morrer é só quinze dias antes do Finado pulir vaso de bronze.”
“Se entrar a noite em um cemitério é só dizer o nome completo de um morto que nada te acontece.”
“Já pular o muro pega vício e se for depois da meia noite, morre dele.”
“Namorar encostado no muro do cemitério não presta também não! Se for a mulher que estiver encostada, num casa, se for o homem casa, mas dura pouco!”
(...)
“Ela era capaz de passar horas assim, pra sempre no final arrematar:
“Os mortos tem a vida dos mortos e pra eles nós só estamos vivos!”
De esquina ela também sabia um bocado de coisas.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
domingo, 11 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Como ainda estou sem grana pra caneta: Tome um Poema!
Poemas e Poetas
Já vi ter facada
por uma frase
não sacada
Amizade rompida
por uma rima
não entendida
Outro diz ter morrido
por seu poema
não lido
Um ter veneno bebido
pelo um verso mexido
Violentado
por não ter gostado
Esquartejado
por ter comentado
Uma matança geral
por não ter sido legal
Os poetas basicamente
se dividem
em dois grupos:
Os que amam
o mundo
porque o mundo
ama seus poemas
e
os que odeiam
o mundo
porque o mundo
odeia seus poemas
(existem também
os ignorados
mas esses
não fedem
e
nem são cheirados)
Com todos
tome muito cuidado!
Já vi ter facada
por uma frase
não sacada
Amizade rompida
por uma rima
não entendida
Outro diz ter morrido
por seu poema
não lido
Um ter veneno bebido
pelo um verso mexido
Violentado
por não ter gostado
Esquartejado
por ter comentado
Uma matança geral
por não ter sido legal
Os poetas basicamente
se dividem
em dois grupos:
Os que amam
o mundo
porque o mundo
ama seus poemas
e
os que odeiam
o mundo
porque o mundo
odeia seus poemas
(existem também
os ignorados
mas esses
não fedem
e
nem são cheirados)
Com todos
tome muito cuidado!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
Cartaz Pé Frio 2 - Adorei fazer e vê-lo colado por toda a cidade, mas 2 dias antes do show o vocalista surtou e foi internado. E a banda já era!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Série: Amigos Imaginários - Sgt. Hurt - Em desafios ele sempre aparece me dizendo coisas como "Eu te dou cobertura", "Coragem soldado!","Ao Combate!!"
terça-feira, 8 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Detetive Lázaro Lemos: Rápido, Barato e Garantido. (O Rei do Rock -Fim- Good bye Lady)
Foi a melhor coisa que eu poderia ter feito, o bar tinha banheiro e eu precisava mijar e no balcão Mário Babão! Puta que sorte, ele parecia estar numa concentração nervosa e demente. Pensei, ‘vou no banheiro e que se foda!’ Passei pela suas costas. Não sei se me viu ou não, e se me viu não se importou, talvez ele tivesse um ‘ponto fixo’ para daqui a pouco que eu, nem ninguém dali, fazia parte. Não queria entrar em sua mente, era lelé. A arma estava em suas costas, fui para o banheiro e me aliviei, não lavei as mãos e voltei. Agora poderia sentar atrás dele ou do lado, sentei do lado, pedi uma cerveja e um maço de cigarros.
Dei um gole mas não estava afim de beber, abri o maço de cigarros e acendi o cigarro, tinha duas banquetas que nos separavam. Ele olhou para mim, acenei num cumprimento balançando a cabeça, ele foi nervoso demais para que eu pudesse ter-lhe oferecido cigarro, e também me pareceu um sujeito que não aceite cigarros de estranhos. Um cuzão!
No meio da segunda cerveja e do sexto cigarro uma movimentação lá fora o tirou do transe, eu já tinha até desconfiado que ele não iria fazer porra nenhuma, que iria ficar ali até a manhã fissurado na merda do balcão. Só faria alguma coisa se ele fizesse, esse era meu lema ali. Mas a movimentação pelo visto era a chegada do cara. Ele se levantou e deu um passo para ver melhor, eu fingia ver tv, ele deu mais um passo, ajeitou a arma nas costas e voltou rapidamente, tirou deizão do bolso e falou ‘tá pago’, não entendi o porque, pois não bebeu nada, e outra quem ia fazer o que ele ia fazer, porque pagar? Caralho, que cara estranho.
Ele foi saindo e eu me levantei tirando deizão do bolso e deixei no pé da garrafa, peguei o cigarro e meti no bolso, fui saindo na moral, ele parou na ponta da calçada e eu na porta do bar. Duas ‘Vans’ pretas estavam paradas na porta onde eu falei com o segurança, alguns carros de imprensa, fotógrafos e jornalistas, não muitos, poucos fãs. Saíram várias pessoas de dentro delas, mas da segunda saiu o bacana, óculos escuros, uma camiseta preta apertadinha e calça de couro e botas, tudo bem viado.
Mário ameaçou atravessar a rua, conferiu a arma nas costas, esperou um carro passar, outro. O figura falava alguma coisa aos jornalistas lá na frente, tive a impressão de que nos viu. Uma moto foi o último obstáculo, o rapaz ameaçou ir, ia levando a mão nas costas para sacar a arma quando eu a arranquei do rego. Tomou um susto que quase caiu, foi engraçado mas não ri, achava o sujeito louco, e esperava qualquer coisa louca pro meu lado, dois tiros nas pernas eu daria, não mais que isso.
- Pra quê que é isso, heim?! Disse guardando sua arma e apontando a minha para ele: -Vem pra cá, saí daí! – Falei apontando a calçada, tive a impressão que ele ia aprontar uma cagada, respirei já preparando o sapeco, ele olhou pra mim e olhou pro carro que vinha passando, olhou mais uma vez para o figurão, que me parecia ver tudo – Nem tenta maluco! Jeitei o dedo no gatilho e ele veio pra calçada, não dei moleza – Vai vamô! Ele olhou para mim cheio de ódio, mas foi algo covarde e mesquinho que vi, que nem liguei. O nervosismo o deixou burro e estúpido. Esperei que ele perguntasse quem eu era. Mas não, foi caminhando feito um imbecil cordeiro – Vai sai fora! Caminha e não olha para trás! - E mirei um chute no rabo, mas não dei. Andei mais uns passos, parei e ele seguiu. Olhei pra trás e o figurão tinha entrado, olhei pra frente e o ‘Lelé’ tinha apertado o passo, fiquei parado guardei completamente a arma. Pronto.
Recebi uma massagem de uma ‘chinesinha’ que dormi relaxado a noite toda.
Dei um gole mas não estava afim de beber, abri o maço de cigarros e acendi o cigarro, tinha duas banquetas que nos separavam. Ele olhou para mim, acenei num cumprimento balançando a cabeça, ele foi nervoso demais para que eu pudesse ter-lhe oferecido cigarro, e também me pareceu um sujeito que não aceite cigarros de estranhos. Um cuzão!
No meio da segunda cerveja e do sexto cigarro uma movimentação lá fora o tirou do transe, eu já tinha até desconfiado que ele não iria fazer porra nenhuma, que iria ficar ali até a manhã fissurado na merda do balcão. Só faria alguma coisa se ele fizesse, esse era meu lema ali. Mas a movimentação pelo visto era a chegada do cara. Ele se levantou e deu um passo para ver melhor, eu fingia ver tv, ele deu mais um passo, ajeitou a arma nas costas e voltou rapidamente, tirou deizão do bolso e falou ‘tá pago’, não entendi o porque, pois não bebeu nada, e outra quem ia fazer o que ele ia fazer, porque pagar? Caralho, que cara estranho.
Ele foi saindo e eu me levantei tirando deizão do bolso e deixei no pé da garrafa, peguei o cigarro e meti no bolso, fui saindo na moral, ele parou na ponta da calçada e eu na porta do bar. Duas ‘Vans’ pretas estavam paradas na porta onde eu falei com o segurança, alguns carros de imprensa, fotógrafos e jornalistas, não muitos, poucos fãs. Saíram várias pessoas de dentro delas, mas da segunda saiu o bacana, óculos escuros, uma camiseta preta apertadinha e calça de couro e botas, tudo bem viado.
Mário ameaçou atravessar a rua, conferiu a arma nas costas, esperou um carro passar, outro. O figura falava alguma coisa aos jornalistas lá na frente, tive a impressão de que nos viu. Uma moto foi o último obstáculo, o rapaz ameaçou ir, ia levando a mão nas costas para sacar a arma quando eu a arranquei do rego. Tomou um susto que quase caiu, foi engraçado mas não ri, achava o sujeito louco, e esperava qualquer coisa louca pro meu lado, dois tiros nas pernas eu daria, não mais que isso.
- Pra quê que é isso, heim?! Disse guardando sua arma e apontando a minha para ele: -Vem pra cá, saí daí! – Falei apontando a calçada, tive a impressão que ele ia aprontar uma cagada, respirei já preparando o sapeco, ele olhou pra mim e olhou pro carro que vinha passando, olhou mais uma vez para o figurão, que me parecia ver tudo – Nem tenta maluco! Jeitei o dedo no gatilho e ele veio pra calçada, não dei moleza – Vai vamô! Ele olhou para mim cheio de ódio, mas foi algo covarde e mesquinho que vi, que nem liguei. O nervosismo o deixou burro e estúpido. Esperei que ele perguntasse quem eu era. Mas não, foi caminhando feito um imbecil cordeiro – Vai sai fora! Caminha e não olha para trás! - E mirei um chute no rabo, mas não dei. Andei mais uns passos, parei e ele seguiu. Olhei pra trás e o figurão tinha entrado, olhei pra frente e o ‘Lelé’ tinha apertado o passo, fiquei parado guardei completamente a arma. Pronto.
Recebi uma massagem de uma ‘chinesinha’ que dormi relaxado a noite toda.
Pela manhã acordei com o telefone tocando, engano. Vesti uma calça e a mesma camisa, sentei na cama e procurei os sapatos, calcei-os. Me levantei e apertando o cinto fui até a pia lavar o rosto, mas desisti, a primeira água do dia sai amarela de ferrugem e estou evitando abrir. Passei pela banca, peguei um jornal e o Zéca não falou nada, ainda bem, paguei e atravessei a rua. Entrei no bar, pedi três pães de queijo e um café. Abri o jornal e fui direto no caderno cultural coisa que eu nunca faço, nem o leio. Procurei alguma coisa sobre o show, achei uma chamada não muito grande: “Ontem a noite mais uma página do rock n’ roll foi escrita” Coloquei o caderno junto com os outros, dobrei e pus ao lado do balcão. Mordi um pão de queijo e dei um gole no café.
***
Esses dias perguntei o nome do cara para Luiza (minha secretaria) e até anotei para não esquecer: Lou Breed.
Trecho do Romance: “Detetive Lázaro Lemos – Rápido, Barato e Garantido”
04/08/03
J.R.Bazilista
***
Esses dias perguntei o nome do cara para Luiza (minha secretaria) e até anotei para não esquecer: Lou Breed.
Trecho do Romance: “Detetive Lázaro Lemos – Rápido, Barato e Garantido”
04/08/03
J.R.Bazilista
ps: Sempre imaginei essa parte do romance terminando ao som de Good bye Lady, do próprio Lou Reed.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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